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GAMEscola Jam Torres Novas 2020

Torres Novas recebeu a primeira competição de desenvolvimento de videojogos da região: a GAMEscola Jam. Foi um dia especial para os 19 participantes que vieram do Entroncamento, de Tomar, de Minde, Vila Nova da Barquinha, Abrantes, Golegã, Santarém e, é claro, Torres Novas. Eles tiveram apenas 3 horas para desenvolver um videojogo completo. E o tema era uma surpresa, revelada no início da competição. A GAMEscola Jam foi promovida pela GAMEscola, uma escola dedicada ao desenvolvimento de videojogos e aplicações com sede na StartUp Torres Novas. O Vereador do município de Torres Novas, o professor Joaquim Cabral, comentou a experiência de ser um dos jurados da competição: " Há uns meses eu já tinha estado nas escolas numa atividade de promoção por parte desta empresa, a GAMEscola. Penso que a experiência é enriquecedora. Estou a gostar e muito satisfeito por ver esta dinâmica e todo este interesse dos nossos jovens neste projeto desta empresa, facto pela dinâmica, pelos inscritos qu
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A Empregabilidade no setor de Videojogos em Portugal

Muitas das pessoas que procuram a GAMEscola Portugal para aprender a programar videojogos nos questionam: e quanto à empregabilidade? Quais são as saídas profissionais? Em primeiro lugar, o mercado de desenvolvimento de videojogos em Portugal existe. Ainda é pequeno, mas existe. Aliás, para Ricardo Cesteiro, co-fundador do estúdio Camel 10, "pequeno" é um adjetivo "simpático" para definir o mercado de videojogos portugueses. Para ele, trabalhar com videojogos em Portugal "não é fácil mas é possível". Aos 38 anos, Cesteiro é um veterano nesta área. Há 14 anos deixou um trabalho como consultor informático na banca para se arriscar a tempo inteiro na paixão dos videojogos. Em 2009, depois de uma tentativa falhada, ajudou a fundar a Camel 101, que é hoje uma pequena empresa com três pessoas a tempo inteiro. Desenvolve tanto jogos casuais (por exemplo, puzzles para encontrar objectos no fundo do oceano), como jogos de mistério com narrativas mais complexas.  Al

O VÍCIO EM VIDEOJOGOS

Em nosso artigo sobre a indústria dos videojogos pós-COVID 19, nós falamos, inclusive, sobre pessoas que criaram ou retomaram o hábito de jogar videojogos durante o confinamento. E quando este hábito vira vício? E quando o vício atinge os mais pequenos, o que fazer? Achas que tu ou alguém da tua família está a sofrer com o vício em videojogos? Para o psicanalista e fã de videojogos, Renato Pereira, "há alguns comportamentos que são indicadores" de um comportamento obssessivo, ou seja, um vício comportamental: 1. Ficar inquieto ou irritado quando não se está a jogar. Perguntas simples podem deixar a pessoa irritada; 2. Grande variação de humor em um curto espaço de tempo. Isto pode acontecer dependendo do resultado alcançado no jogo; 3. Mentiras relacionadas ao jogo ou ao ato de jogar; 4. Preocupação constante e exarcebada; 5. Ações que a pessoa normalmente não faria, incluindo até mesmo atos ilegais; 6. Isolamento social. A Organização Mundial da Saúde - OMS, já considera a o

OS BENEFÍCIOS DE APRENDER A CRIAR VIDEOJOGOS

Como se cria um videojogo? Por mais que não saibas como é o processo, cremos que não imaginas que seja um algo muito “automatizado”, pois não? Certamente não pensas que basta carregar em alguns botões, escolher umas personagens e já está. Pelo menos nós da GAMEscola esperamos que não. Primeiramente, criar um videojogo é essencialmente diferente de jogar um videojogo. É claro que é muito comum que os desenvolvedores de jogos sejam, também, apaixonados por jogar. Para falar a verdade, não nos recordamos de ter conhecido algum desenvolvedor que não gostasse de videojogos. Seria como conhecer um mecânico especializado que não fosse um entusiasta por automotores ou um chef de cozinha que não fosse apaixonado pela gastronomia. Nos exemplos acima, fica subentendido que a um mecânico não basta saber conduzir, assim como a um chef de cozinha não basta gostar de comer. Relativamente aos videojogos também não basta ser um bom jogador. Para ser um bom desenvolvedor de jogos, é necessário deter

A INDÚSTRIA DE VIDEOJOGOS PÓS-COVID 19

Só em março de 2020, os gastos com videojogos bateram US$ 10 bilhões. Só em março! Em um único mês!!! Para se ter uma ideia do crescimento da facturação desta indústria ao longo dos anos, em 2007, o mercado de videojogos mundial movimentou 10,7 mil milhões de dólares. Em TODO o ano! De acordo com pesquisa da SuperData, consultoria especializada no mercado de games, o isolamento social foi o principal fator para que as marcas de março fossem alcançadas.  E como um mercado pode vender tanto com as pessoas isoladas em casa? A resposta é simples: este valor foi obtido, basicamente, através da venda de cópias digitais de jogos. O jogo Animal Crossing: New Horizons para Nintendo Switch foi o game mais vendido no período mas a venda de jogos para smartphones e tablets representaram mais da metade da facturação do período, com 5,7 mil milhões de dólares. E como fica a indústria de videojogos pós-COVID 19? Muitas das coisas que fazemos, fazemos por hábito. E, durante o período de confinamento,